Na última semana, pelo menos, cinco animais silvestres morreram em decorrência das queimadas constantes em São Francisco de Itabapoana (SFI). Os dados são da equipe de Fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema). O órgão segue alertando que a prática é considerada crime ambiental, além de prejudicar a saúde humana e a preservação da biodiversidade.
De acordo com a Sema, a média de queimadas diárias chega a três registros por dia. O fogo atinge principalmente espaços com gramíneas, como capins e gramas. Áreas de restinga, pertencentes ao bioma Mata Atlântica, também têm sido afetadas.
Muitos acreditam que a queima deixaria o solo rico em nutrientes e facilitaria a propagação das espécies vegetais. Isso não é verdade. Este tipo de prática, na realidade, fragiliza o solo, provocando a perda de nutrientes e contribuindo para impedir a recomposição vegetal.
Outro malefício são os prejuízos à saúde humana. No início de agosto, uma queimada em Gargaú prejudicou a visibilidade dos condutores de veículos que trafegavam por uma rodovia estadual. Na mesma ocorrência, as chamas se aproximaram de duas residências. Como na maioria dos casos, foi necessário mobilizar uma operação conjunta para controlar o incêndio, contando, inclusive com agentes e viaturas do Corpo de Bombeiros, além da Guarda Ambiental e diversos órgãos da prefeitura.
Fonte: Campos 24h
Redação Revista Regional Notícias